Por gritos de “bicha” direcionados ao goleiro Rafael Cabral, do Cruzeiro, durante o último clássico na Arena MRV, o Atlético pagará uma multa de R$ 40 mil, imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG). A situação só não foi pior, porque o advogado do Galo, Luiz Ribeiro, apresentou argumentos que ajudaram a desqualificar a pedida de exclusão do time do Campeonato Mineiro, desejo do procurador Felipe Bartolomeo Moreira.
“A torcida do Atlético proferiu um canto de provocação, direcionado ao Rafael, o chamando de bicha, mas em forma de provocação. Não tivemos interrupção da partida, o tiro de meta foi batido e o jogo seguiu”, disse Luiz Ribeiro.
Já o auditor do TJD-MG, Eric Flávio Brandão, ressaltou que não poderia levar a denúncia ao extremo, que era a exclusão do time, por se tratar de um ato “de um grupo de torcedores”, mas afirmou que “tais condutas não devem ser toleradas no futebol”, disse Eric Flávio Brandão.
Outro fator que favoreceu a pena mínima ao Atlético está relacionada às ações de combate à homofobia. O clube alerta o torcedor, tanto nas redes sociais, quanto na Arena, que é preciso acabar com qualquer tipo de discriminação.
Sendo assim, o alvinegro está apto para atuar contra o América no domingo (17), às 19h, no Independência, pela partida de volta da semifinal do estadual. O Galo entra em campo com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença para ficar com a vaga.
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