O Atlético está a 90 minutos de fazer história. Se passar pelo Tijuana nesta quinta-feira (30), às 22h, no Independência, no jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, os comandados do técnico Cuca já garantem a melhor colocação do clube na competição. Em 1978, quando chegou às semifinais, disputadas em um triangular, o alvinegro terminou na quinta posição geral.
Mas os jogadores querem mais do que apenas avançar à penúltima fase do mata-mata. Levar o título inédito para a Cidade do Galo é uma obsessão no clube, apesar do respeito pregado a cada um dos adversários.
Enquanto a torcida se mobiliza pelas redes sociais para lotar o estádio com máscaras do filme “Pânico”, em alusão à frase “caiu no Horto está morto”, o discurso dos jogadores é diferente.
“Não tem jogo fácil. Eles atuam bem fora de casa. Têm uma postura defensiva muito boa. Surpreenderam o Palmeiras dentro de casa e estamos trabalhando para não sermos surpreendidos também”, alerta o zagueiro Leonardo Silva, que deve voltar como titular, ao lado de Réver.
“Vamos deixar a festa para o torcedor e concentrar na partida das quartas de final, que é nosso foco agora”, reforça o atacante Diego Tardelli, artilheiro do time na competição ao lado de Jô, com seis gols cada.
Com o empate em 2 a 2 arrancado semana passada no México, o Galo se classifica à próxima fase com empate sem gols ou por 1 a 1. Em caso de repetição do placar do duelo de ida, a vaga será decidida nos pênaltis.
Contudo, nenhuma dessas opções passa pela cabeça do grupo. O pensamento é entrar em campo para vencer e não completar a quarta partida sem vitória. O último triunfo foi no clássico de ida contra o Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro, quando goleou o rival por 3 a 0, em 12 de maio. Em seguida, o alvinegro perdeu para a Raposa por 2 a 1, na volta, empatou com o Tijuana e caiu diante do Coritiba, na estreia do Brasileirão.
De quebra, uma vitória vai representar a 49ª partida de invencibilidade do Galo como mandante, campanha que só Goiás e Grêmio possuem.