Galo se arma contra a maldição da liderança na Libertadores

Gláucio Castro - Hoje em Dia
Publicado em 11/04/2013 às 07:57.Atualizado em 21/11/2021 às 02:44.

De volta à Copa Libertadores depois de 13 anos, a campanha do Atlético na fase de grupos é realmente empolgante. O time ainda enfrenta o São Paulo, no encerramento da etapa, mas já assegurou o primeiro lugar geral. O desafio do técnico Cuca, agora, é não deixar que o bom momento atrapalhe em campo. A história mostra que a maioria dos clubes que tiveram o mesmo desempenho, em outras edições, acabou decepcionando no mata-mata.

O River Plate, campeão em 1986 e 1996, foi o último a levantar o caneco após brilhar na fase de grupos, na última conquista. Depois, nenhuma equipe repetiu a façanha. “Não podemos relaxar e achar que somos o melhor time do mundo. É manter os pés no chão, pois agora é outro campeonato”, diz o volante Pierre.

O próprio Cuca é uma prova de que, a partir da próxima fase, qualquer erro pode ser fatal. Em 2011, quando comandava o Cruzeiro, ele foi vítima dessa situação. Depois de brilhar na fase de grupos, com a melhor campanha, a Raposa acabou eliminada pelo Once Caldas, da Colômbia, nas oitavas, na Arena do Jacaré lotada.

“Foi uma fatalidade. Aqui, ninguém está eufórico. A humildade é grande, ninguém ganhou nada ainda. É obvio que há dificuldades, porque tem outras equipes grandes”, alerta Cuca.

O Fluminense foi o último a sofrer a maldição da primeira colocação. No ano passado, o Tricolor, que somou 15 pontos na fase de grupos, foi eliminado pelo Boca Juniors nas quartas de final.

Com a conquista do primeiro lugar geral na fase de grupos da Libertadores, os jogadores do Galo serão premiados pelo clube. Especula-se que cada um receberá R$ 50 mil de gratificação.

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