(Pedro Souza/Atlético)
Em 2007, Diego Godín disputava sua última Libertadores, até então, pelo Nacional, do Uruguai. Quinze anos depois, o zagueiro volta a sentir o clima da principal competição sul-americana de clubes, agora pelo Atlético. Recuperado de um problema de ordem médica, ele se coloca à disposição para ajudar o Galo na estreia, nesta quarta-feira (6), às 21h, contra o Tolima, na Colômbia.
"Já vinha com alguns incômodos, uma tendinite há algum tempo. E decidimos com o departamento médico da seleção (uruguaia) e o do Atlético tirar alguns dias para um pequeno tratamento e melhorar, sabendo que agora teremos muitos jogos e não haverá mais tempo para descansar", relatou o defensor, ausente na final do Mineiro e ainda sem saber se será titular ou começará no banco de reservas ante o Tolima.
"Quero jogar sempre, como todos meus companheiros. É uma missão ao treinador (“El Turco”) escalar. Ele tem muitos jogadores de bom nível. E que bom que tem, porque haverá muitas partidas, viagens e desgastes. O mais importante é vencer", destacou.
Retorno
Com relação ao sentimento de voltar a disputar uma Libertadores, ele enfatiza: "estou com muita vontade. Tem muito tempo sem essa sensação. Ainda mais em poder brigar por um título tão importante pelo Atlético. É um dos favoritos e vai lutar para ficar com o título".
O caminho, no entanto, não será fácil, como ressaltou. "Espero e sei que será um torneio duro, a começar amanhã, e queremos estar na final. São campeões em seus países, equipes fortes. Por outro lado, confio muito neste grupo (do Galo), já provou sua qualidade e vontade de ganhar", comentou.
Além de Atlético e Tolima, fazem parte do grupo D o América e o Del Valle, do Equador, que se enfrentam nesta quarta-feira, às 19h, no Independência.