(Bruno Cantini)
Nos últimos anos, Guilherme se transformou em um verdadeiro herói para o torcedor atleticano. Ele foi responsável direto pelas classificações contra o Newell's Old Boys, na semifinal da Libertadores de 2013, e contra o Corinthians, nas quartas de finais da Copa do Brasil de 2014. Porém, na noite desta quarta-feira (22), ele quase se transformou em vilão ao perder um pênalti no duelo contra o Colo-Colo, que valia a permanência do Galo na principal competição do continente. Felizmente, pouco depois de pecar no tiro da marca do cal, o meia-atacante deu uma assistência a Rafael Carioca, que agradeceu com um golaço, garantindo, assim, a classificação alvinegra às oitavas de final da Libertadores. Após o ocorrido, Guilherme mostrou sua sobriedade de sempre e afirmou que o equilíbrio mental foi determinante para que ele conseguisse ajudar o Atlético a manter vivo o sonho do bi do torneio continental. “O mais importante naquele momento, após o pênalti, é manter o equilíbrio. Somos profissionais, estamos sujeitos ao acerto e ao erro. Eu errei e o goleiro defendeu. Mas mantive o equilíbrio porque ainda tinha jogo. Graças ao equilíbrio, tive a felicidade de encontrar o Rafael Carioca no lance do gol. É sorte e competência", afirmou o craque alvinegro. Guilherme aproveitou para comentar a sequência de classificações dramáticas do Galo. Segundo ele, o torcedor alvinegro precisa fazer um exame do coração mensal. "Não é algo que a gente quer. Eu havia dito que uma vez por ano temos que fazer um exame cardiológico. E o torcedor alvinegro faz uma vez por mês. Claro que não podemos esperar por isso (a vitória na base do drama), mas, se continuar assim, ótimo", completou.