Gustavo Scarpa, meia do Atlético, alfinetou Willian Bigode, ex-companheiro de Palmeiras, após a Justiça condenar o atacante e sua empresa WLJC a pagar mais de R$ 4 milhões ao lateral-direito Mayke, também do Palmeiras. A decisão, assinada pelo juiz Christopher Alexander Roisin, foi divulgada pela “ESPN” e ainda cabe recurso.
O caso envolve investimentos frustrados em criptomoedas. Além do valor principal de R$ 4.583.789,31, Willian, os sócios da WLJC — Camila Fava e Loisy Siqueira, esposa do atleta — e a própria empresa deverão pagar uma multa de 10% do montante a Mayke. A polêmica repercutiu nas redes sociais após Scarpa repostar a notícia em seu Instagram e ironizar: “Depois de muita oração” e “seguimos orando”.
As frases de Scarpa fazem alusão a uma declaração de Willian durante os problemas com o meia em 2022, quando o atacante recomendou orar diante dos prejuízos milionários causados pela Xland, empresa de criptomoedas associada à WLJC. Na época, Scarpa e Mayke registraram um boletim de ocorrência contra Willian e sua empresa, alegando terem sido vítimas de golpe.
Além da ironia, Scarpa publicou uma mensagem contundente criticando o uso da religião para encobrir atos desonestos. “Uma coisa que me deixa decepcionado demais, é ver pilantra usando o nome de Deus pra justificar as suas pilantragens”, escreveu. O meia também pediu que o ex-companheiro assumisse suas responsabilidades, enfatizando: “Seja homem e assuma seus b.o.”.
Os prejuízos financeiros enfrentados pelos atletas foram expressivos. Scarpa declarou ter perdido mais de R$ 6 milhões, enquanto Mayke investiu cerca de R$ 4 milhões. Por outro lado, Willian Bigode sustenta que também foi enganado, contabilizando perdas superiores a R$ 17 milhões.
O caso segue repercutindo no futebol brasileiro e nas redes sociais, onde Scarpa e Mayke encontram apoio de torcedores. Enquanto isso, Willian Bigode tenta reverter a condenação e provar que também é vítima no esquema de criptomoedas.
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