Jemerson segue a trilha dos companheiros Leonardo Silva e Réver

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 19/05/2015 às 07:26.Atualizado em 17/11/2021 às 00:06.

Jemerson tem uma marca indelével: o largo sorriso no rosto. E o zagueiro ficou ainda mais reluzente após marcar dois gols na vitória do Atlético diante do Fluminense, no último domingo. Seguro na zaga do Galo, o jovem se espelha no inglês Rio Ferdinand, ícone da posição, que nunca teve grande poder ofensivo. Contudo começa a trilhar os passos de Réver e Leonardo Silva na escola alvinegra de zagueiros-artilheiros.

“Fazer gols é uma sensação é única. Pude marcar duas vezes, coisa que nunca havia feito no profissional, e cheguei a seis gols na carreira, sendo quatro só neste ano. É uma evolução importante, fruto do trabalho. Para um zagueiro, acho que não estou fazendo feio, mas posso melhorar”, diz o zagueiro, em entrevista ao Hoje em Dia.

Jerê, como é conhecido pelos companheiros de clube, só havia feito dois gols desde que ganhou a primeira chance no time principal há dois anos, ainda na era Cuca. De janeiro a maio deste ano, dobrou a marca em um total de 69 jogos. Com um gol a cada 11 jogos e meio, a média dele ainda é menor que a de Léo Silva e Réver. Porém, aos 22 anos, o que não falta a Jemerson é tempo para evoluir até no quesito ataque.

O responsável por erguer a taça da Libertadores 2013, que foi para o Internacional, quebrou o recorde de Luizinho como o zagueiro que mais marcou gols pelo Atlético, com 22 tentos. Levou 177 partidas para tal feito. Em outras palavras, Réver marcou um gol a cada sete jogos e 45 minutos com a camisa do Galo.

Já Léo, o “irmão mais velho” de Jemerson, tem média ainda menor: demora praticamente dez jogos para vencer o goleiro rival. Entretanto, vencer os antigos “professores” é a garantia de sucesso na Cidade do Galo. Nem que para isso a fé deva prevalecer.

“Procuro me espelhar no Léo e, quem sabe, um dia eu o alcanço? Está meio longe, mas como bom atleticano, ‘eu acredito’. Seria muito especial para mim alcançar uma marca tão expressiva como é a dele (Leonardo Silva) e a do Réver aqui no Galo.”

Espelho inglês

Quando Rio Ferdinand se tornou o zagueiro mais caro da história, comprado pelo Manchester United, por R$ 151 milhões, em 2002, Jemerson ainda não tinha saído da pré-escola.

Multicampeão na Inglaterra, o agora veterano do Queens Park Rangers (ING) é a principal inspiração para o defensor do Atlético.

“Gostava muito de ver o Ferdinand jogar. Admirava seu estilo de jogo e sua calma. Nessa linha ainda tem o Juan, do Internacional, e o David Luiz”, diz.

 

Jemerson

 

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