Jô precisou 161 minutos em 2015 para virar herói do Galo novamente

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
03/05/2015 às 20:47.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:53
 (Carlos Rhienck)

(Carlos Rhienck)

O ex-presidente Alexandre Kalil deu a dica na semana passada, o técnico Levir Culpi fechou o treino na antevéspera da decisão do Mineiro e o herói do título do Atlético estava anunciado: o atacante Jô. Ele só havia jogado 159 minutos antes de entrar em campo no Melão. No confronto contra a Caldense, entrou aos 30 minutos do segundo tempo e precisou apenas que o ponteiro dos segundo desse duas voltas  para quebrar o jejum de 31 jogos sem balançar as redes.

Mais de um ano sem saber o que é comemorar um gol próprio, ele entrou no segundo tempo da finalíssima contra a Caldense, no lugar do lateral-esquerdo Douglas Santos, para jogar ao lado de Lucas Pratto, tal como quis o ex-mandatário alvinegro. Foi a quarta participação dele em 2015.

Jô viveu meses em inferno astral, com problemas matrimoniais, vexame na Copa do Mundo e contrato suspenso por indisciplina no Galo. O artilheiro da Libertadores de 2013 precisou, no entanto, de poucos minutos para apagar toda a mágoa que a torcida alvinegra podia ter.

Gol de joelho, comemoração de joelhos e dedo em riste para agradecer o presente que recebeu na finalíssima do Mineiro. “Futebol não é feito só de alegrias. Tem tristeza também. Você, como homem, tem que reconhecer os erros, colocar os pés no chão e continuar batalhando. Em nenhum momento eu critiquei ninguém, diretoria, ninguém. Eles foram muito homens comigo e eu fui muito homem com eles. Consegui dar a volta por cima”, disse Jô.


MAMORÉ 0 x ATLÉTICO - 39 minutos
ATLÉTICO 2 x 1 DEMOCRATA-GV - 46 minutos
COLO-COLO 2 x 0 ATLÉTICO - 74 minutos
CALDENSE 1 X 2 ATLÉTICO - 15 minutos*

*Ele entrou aos 30'/2ºT e marcou aos 32 minutos.

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