(Carlos Rhienck)
O ex-presidente Alexandre Kalil deu a dica na semana passada, o técnico Levir Culpi fechou o treino na antevéspera da decisão do Mineiro e o herói do título do Atlético estava anunciado: o atacante Jô. Ele só havia jogado 159 minutos antes de entrar em campo no Melão. No confronto contra a Caldense, entrou aos 30 minutos do segundo tempo e precisou apenas que o ponteiro dos segundo desse duas voltas para quebrar o jejum de 31 jogos sem balançar as redes.
Mais de um ano sem saber o que é comemorar um gol próprio, ele entrou no segundo tempo da finalíssima contra a Caldense, no lugar do lateral-esquerdo Douglas Santos, para jogar ao lado de Lucas Pratto, tal como quis o ex-mandatário alvinegro. Foi a quarta participação dele em 2015.
Jô viveu meses em inferno astral, com problemas matrimoniais, vexame na Copa do Mundo e contrato suspenso por indisciplina no Galo. O artilheiro da Libertadores de 2013 precisou, no entanto, de poucos minutos para apagar toda a mágoa que a torcida alvinegra podia ter.
Gol de joelho, comemoração de joelhos e dedo em riste para agradecer o presente que recebeu na finalíssima do Mineiro. “Futebol não é feito só de alegrias. Tem tristeza também. Você, como homem, tem que reconhecer os erros, colocar os pés no chão e continuar batalhando. Em nenhum momento eu critiquei ninguém, diretoria, ninguém. Eles foram muito homens comigo e eu fui muito homem com eles. Consegui dar a volta por cima”, disse Jô.
MAMORÉ 0 x ATLÉTICO - 39 minutos
ATLÉTICO 2 x 1 DEMOCRATA-GV - 46 minutos
COLO-COLO 2 x 0 ATLÉTICO - 74 minutos
CALDENSE 1 X 2 ATLÉTICO - 15 minutos*
*Ele entrou aos 30'/2ºT e marcou aos 32 minutos.