(Bruno Cantini/Atlético)
Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deu mais mostras do seu estilo de direção. Considerado como linha dura por muitos, o mandatário não fez questão de esconder que dirige o clube com mão de ferro.
"O estatuto é presidencialista. Não tenho vergonha de dizer como dirijo o clube. Aqui, ninguém manda coisa nenhuma, falo isso para todos. Tem que me pedir para falar. Só tem uma voz. O que sai é oficial", declarou.
Outro ponto abordado na entrevista foi a derrota por 6 a 1 para o Cruzeiro, na última rodada do returno na temporada passada. Caso o Galo conquistasse o triunfo, o rival seria rebaixado.
"Aquilo foi uma tragédia pessoal. Não há ninguém que tenha ficado triste como eu. Foi um jogo que mudou a história do clube, nunca mais fui o mesmo presidente", contou, revelando depois que o único clube que possui "ódio mortal" é o próprio Cruzeiro.
Entre outros muitos assuntos, Kalil manteve a confiança na conquista do título do Campeonato Brasileiro. O dirigente confia no retrospecto de Cuca, que consegue surpreendentes arrancadas na competição nacional.
"Claro. Jogamos pela primeira vez a responsabilidade para eles, que estavam com muita frente. Vai ser decidido agora, e o Cuca é treinador de arrancada", opinou.