(Bruno Cantini)
Pela primeira vez desde que voltou ao Atlético, há quase um ano, Levir Culpi acumulou três derrotas seguidas. O tropeço do Atlas, ontem, evidenciou que o Galo já não é mais o mesmo time que venceu a Copa do Brasil com um futebol de velocidade e troca de posições. E uma prova disso é que o treinador citou uma falta de ligação, de entrosamento do grupo de jogadores com a comissão técnica. "Ano passado tínhamos um grupo fechado. Era um completo entendimento entre jogadores, comissão técnica e diretoria. Neste momento não temos essa junção. Há certa insegurança em alguns jogadores. Não estamos dando segurança na sequência de jogos", disse o treinador alvinegro. Levir ainda tem que lidar com um velho problema. As lesões atacaram vários jogadores titulares. Ontem foi a vez de Leonardo Silva deixar a defesa atleticana desmazelada com a fratura. Ainda há Luas Pratto, Douglas Santos e Marcos Rocha, entre os titulares, de molho no DM. Em 2014, na reta final da temporada, o treinador também teve que driblar as baixas. Mas a diferença é que o final de um ano resguarda ao elenco ritmo de jogo. "Ano passado tivemos uma sequência de lesões no final, mas os jogadores já estavam melhor preparados para jogar. Perdemos a força de um conjunto, não jogamos em grupo. Teve muito empenho físico e pouco empenho de conjunto", afirmou o treinador, que já sabe qual será a sua missão nos próximos quatro jogos da fase de grupos da Libertadores: "Temos que colocar o trem novamente nos trilhos".