Enquanto os jogadores do Atlético acertavam a pontaria num treino de finalização, ontem, Ronaldinho se exercitava em um dos cantos do campo da Cidade do Galo, um pouco atrás do gol. Pela primeira vez, desde a grave lesão muscular na coxa esquerda, no fim de setembro, o armador “arriscava” saltos e cabeceava a bola, calçando chuteiras.
O departamento médico do Galo já havia avisado que passar pela etapa da “impulsão” seria fundamental no processo de recuperação. Entre uma atividade e outra, R10 conferia o desempenho dos companheiros. Era notório que o craque queria mesmo estar ali.
Os sorrisos vinham quando um atacante furava ou isolava a bola para longe. O próprio técnico Cuca se encarregava dos cruzamentos. Toda a movimentação de Ronaldinho foi acompanhada de perto pelo médico Rodrigo Lasmar.
A comissão técnica pretende dar ritmo de jogo a R10 ainda durante o Brasileirão. O astro retornaria ao time diante do Fluminense, no Rio, em 1º de dezembro, e do Vitória, no Independência, uma semana depois.
Assim, Ronaldinho deve mesmo ser a grande referência do Galo no Mundial, causando um pouco de dor de cabeça a Josep Guardiola, treinador do Bayern de Munique, possível oponente da decisão do torneio intercontinental.