Ministério Público pede quebra de sigilos de Alexandre Kalil

Do Hoje em Dia
Publicado em 17/01/2013 às 11:13.Atualizado em 21/11/2021 às 20:43.
 (Wesley Santos)
(Wesley Santos)

Empréstimos tomados a juros supostamente abusivos levou o Ministério Público (MP) de Minas a pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, e de três ex-mandatários do clube — Ricardo Guimarães, dono do BMG, Nélio Brant, ex-diretor dos bancos Rural e BMG, e Ziza Valadares.

Solicitado em janeiro de 2012, o pedido visa o período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006 e foi estendido ao ex-assessor especial da presidência, Hissa Elias Moyses, consultor de área esportiva do BMG, e a cinco empresas, incluindo a Erkal Engenharia Ltda., de Kalil.

À agência “O Globo”, Kalil admitiu ter emprestado dinheiro para o clube, mas negou que as transações tiveram taxas abusivas.

Segundo o MP, o empréstimo era tomado pelos dirigentes e o recurso era repassado ao clube com juros acima de mercado. Somente em uma operação, Alexandre Kalil, pessoa física, emprestou R$ 1 milhão e recebeu R$ 1,07 milhão após seis dias, o que equivale a juros de 35% ao mês, proporcionalmente.

Ziza alegou que não cabe ao MP discutir contas de time de futebol. Dois dos citados não comentaram o fato e Brant não foi localizado.

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