Com a alegria estampada no rosto ainda de menino, o meia Bernard, 20 anos, chega entusiasmado para mais uma entrevista coletiva na sala de imprensa da Cidade do Galo.

Apesar da “decisão” contra o Grêmio no próximo domingo, boa parte das perguntas direcionadas a um dos principais jogadores do Atlético não tinha nada a ver com o confronto. O tema foi Seleção Brasileira.

Assim como o companheiro Marcos Rocha, 23 anos, suspenso para a partida contra os gaúchos, Bernard não entrou em campo e nem de longe teve o nome gritado pelos quase 40 mil torcedores que lotaram o Serra Dourada, quarta-feira, em Goiânia, para acompanhar o primeiro confronto do Superclássico das Américas, contra a arquirrival Argentina.

Mas, a primeira experiência dos dois jogadores formados nas categorias de base do Atlético, ainda vai render boas lembranças.

Ao lado de Réver, eles foram as principais novidades em Vespasiano.

APRENDIZADO

Para Bernard, a experiência foi extremamente proveitosa, mesmo não tendo entrado em campo.

“O clima lá é muito gostoso. Eu estava ansioso, mas a gente vê que tudo lá é muito bom. Todo mundo chega e conversa bastante com a gente. Isso meu deixou mais tranquilo e motivado para fazer meu trabalho e tentar voltar outras vezes. Minha hora vai chegar no momento certo”, aposta Bernard.

Como bom mineiro, o jovem atleticano diz que aproveitou a chance para observar os mais experientes.

“Eu acho que da mesma maneira que, quando o Ronaldinho chegou eu falei que ia observar o trabalho dele para absorver tudo que pudesse, lá aconteceu da mesma forma. Eu tentei amadurecer ainda mais. Foi um fator motivacional muito importante na minha carreira”, completa.

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