Guilherem Arana foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira principal como jogador do Atlético (Pedro Souza/Atlético)
Passado o duelo com o Uberlândia, o lateral-esquerdo Guilherme Arana está perto de mais um feito histórico pelo Atlético. Na próxima vez que pisar no gramado com a camisa alvinegra, ele completará cem jogos pelo Galo.
A marca será atingida em pouco mais de dois anos desde que foi anunciado como reforço para a equipe, em 29 de janeiro de 2020. E poderia ter sido alcançada bem antes, não fossem as convocações para a Seleção Brasileira Principal e a Olímpica, com direito à medalha de ouro nos Jogos de Tóquio.
O nome incluso em várias listas do time canarinho e a possibilidade de disputar a próxima Copa do Mundo, no Catar, se tornaram o reconhecimento pelas grandes atuações que teve no Atlético. E, sempre que retornava da Seleção, seguia evoluindo e ajudando o Alvinegro, o que culminou nas conquistas do Mineiro, da Copa do Brasil e do Brasileiro de 2021 – ele já havia angariado o Estadual de 2020.
Trajetória no Galo
Em 99 partidas realizadas, Arana marcou 12 gols (seis na temporada 2020, cinco nos torneios de 2021 e outro em 2022) e deu 16 assistências, sendo dez delas nas competições de 2020, o que renderam a ele o posto de principal garçom do time naquele ano, ao lado de Keno.
Essa trajetória teve início em uma partida que não traz boas recordações ao Atlético, a derrota por 3 a 0 para o Unión, da Argentina, fora de casa, pela Copa Sul-Americana. Em seguida, o lateral amargou outro revés, dessa vez para a Caldense, por 2 a 1, no Mineirão, pelo Mineiro.
Mas se o começo não reservou alegrias, o que veio a seguir foram momentos gloriosos, na maior parte do tempo, computando 61 vitórias, 19 empates, mais 19 derrotas, quatro títulos e dois prêmios da Bola de Prata de melhor jogador da posição (2020 e 2021). E em 2022, a Massa espera que os “poderes” do Homem-Aranha ajudem o clube a levantar novas taças.