Novo reforço, Clayton é aposta para retorno técnico e também financeiro

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
25/02/2016 às 07:22.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:34

(Luiz Henrique/Divulgação)

As categorias de base do Figueirense podem se orgulhar de fornecer jogadores de grande capacidade para o futebol nacional – e, também, internacional. O Atlético, recentemente, usufruiu deste talento do clube catarinense e acabou por contratar uma das maiores joias lapidadas pelo Figueira.

A expectativa criada em torno de Clayton, de 20 anos, é de que ele seja, em um futuro não muito distante, um atacante do parâmetro de Roberto Firmino, outro prata-da-casa do Furacão, hoje no Liverpool e na Seleção Brasileira.

Clayton chegou ao Figueirense em 2007, com apenas 12 anos. Um ano depois, o clube se sagraria campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior sendo comandado por Rogério Micale, ex-Galo e que treinou o próprio Clayton no Pan-Americano do ano passado.

Quem acompanhou cada passo do jogador carioca, do Sub-13 ao profissional, atesta: trata-se de um futebolista diferenciado. Na análise do ex-treinador das categorias de base do Figueira, Fernando Gil, Clayton se destaca pelo domínio nos fundamentos e por ter uma percepção tática precoce.

“É um dos melhores jogadores com quem já trabalhei. Em termos de passe, cabeceio, inteligência de jogo. Fundamentos que ele, mesmo no começo, já estava muito acima dos demais. No Sub-15 eu já utilizava ele tendo dois anos a menos da categoria. Muito à frente dos outros. Uma coisa que me chamava a atenção é que, taticamente, era muito inteligente. Era um cara que discutia tática contigo, mesmo sendo novo, e com propriedade. Leitura de jogo muito boa”, afirmou, ao Hoje em Dia, o atual auxiliar-técnico do Avaí. Em 2012, enquanto o Galo brigava pelo título, o Figueirense lutava para se safar do rebaixamento.

Nas duas primeiras rodadas de novembro, Clayton subiu aos profissionais, com 17 anos apenas, e realizou a estreia diante do Flamengo, tendo Fernando Gil como força propulsora. O treinador acabaria assumindo o lugar de Márcio Goiano interinamente e manteve Clayton para a segunda partida, contra o Sport.

O Figueirense não conseguiu se manter na elite e foi o lanterna do Brasileirão. Mas daria a primeira experiência profissional a uma joia que teve os 50% dos direitos econômicos vendidos por R$ 16 milhões ao Atlético.

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