Pedida salarial e volta de Carlinhos Neves motivaram diretoria do Galo a acertar com Aguirre

Alexandre Simões e Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
03/12/2015 às 12:47.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:11

(Bruno Cantini)

As negociações com Diego Aguirre não se arrastaram como com outros postulantes ao cargo deixado por Levir Culpi. A diretoria do Atlético saiu contente das tratativas, encerradas de forma positiva na manhã desta quinta-feira (4), exatamente uma semana após a saída de Levir. Além da pedida salarial dentro dos padrões alvinegros, um reforço de peso na comissão técnica fez toda a diferença para o planejamento de 2016.

O curitibano Carlinhos Neves não pode ser anunciado oficialmente, uma vez que precisa sair do Shandong Luneng junto com Cuca, assim que Mano Menezes deixar o Cruzeiro. Mas ele já deu o "ok" nas conversas com os diretores do Galo. Carlinhos nunca foi somente um preparador físico do alvinegro, quando contratado em agosto de 2011. Agora, oficialmente, ele voltará ao clube como um coordenador de futebol, participando de todos os âmbitos do futebol do Atlético, da base ao profissional.

O presidente Daniel Nepomuceno disse, publicamente, que não via obstáculos para a chegada de um treinador estrangeiro. Entretanto, o recente histórico de técnicos sul-americanos no futebol era algo que preocupava o mandatário. Mas a pedida salarial de Aguirre, - entre R$ 300 mil a R$ 350 mil - foi determinante na negociação. Cuca, sonho da torcida alvinegra, fez uma pedida estratosférica: R$ 1 milhão, com parte a ser pago à comissão técnica.

Além da questão financeira, a vontade de Diego Aguirre em vir para a Cidade do Galo também pesou. Este aspecto, por exemplo, foi algo que faltou a Alejandro Sabella, o número 1 da lista de Nepomuceno. Outro argentino que esteve na mira do Galo foi Marcelo Bielsa. Mas "El Loco" também foi descartado pelas pretensões salariais.

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