O título do Campeonato Mineiro é coisa do passado. Nesta segunda-feira (20), o Atlético embarcou com destino ao México, onde terá a missão de superar o Tijuana, na cidade homônima, na próxima quinta-feira, no jogo de ida das quartas de finais da Copa Libertadores. Para seguir firme na competição continental, o Galo, além de superar “los xolos” (como a equipe é conhecida por aquelas bandas), terá de encarar um gramado sintético, que obrigará a equipe a mudar um pouco seu estilo de jogo. E desde já a preocupação é em recuperar os atletas após a exaustiva viagem de 20 horas até o destino e prepará-los para essa nova superfície.
Até que nesse ponto o preparador físico do Atlético, Carlinhos Neves, se mostra tranquilo. Apesar de reconhecer as dificuldades em se jogar em uma grama sintética, ele aposta que a preparação dará resultado. “Teremos 20 horas de viagem. É um tempo considerável. Temos que iniciar a recuperação assim que chegarmos no local, sem se preocupar em acelerar muito. Vamos fazer um trabalho regenerativo na terça e um treinamento técnico na quarta-feira. O importante é não forçar muito”, disse o preparador no último domingo.
Sobre a relva diferenciada, Carlinhos avaliou que a equipe poderá sentir dificuldades na parte técnica e brincou que a grama sintética faz com que seja disputado “outro esporte”. “Quem joga society sabe que aquilo não é o futebol que estamos acostumados. A grama é baixa, a bola não pica, tem menos contato com a superfície. Teremos dois dias para ver como cada um se adapta, que tipo de chuteira será utilizada. Cada um reage de uma forma”, apontou o preparador.
O Atlético viajou para São Paulo nesta noite. Às 22h50, os jogadores seguem para a Cidade do México, com desembarque previsto para a manhã de terça-feira (21). No início da tarde, a delegação segue em outra aeronave para Tijuana, onde deve chegar no meio da tarde. Serão cerca de 20 horas de deslocamento.