Daniel Nepomuceno e Wilfredo Brillinger se conheceram nas inúmeras reuniões da Primeira Liga e puderam fazer o primeiro negócio nesta semana. O Atlético tirou a grande joia do Figueirense. Mas o presidente do clube catarinense tinha motivos para ficar contente. Afinal, ambos alinharam até o discurso pós-confirmação: "foi bom para o jogador, para os clubes e para o empresário", disse Brillinger.
O mandatário do Figueira confirmou que Daniel Nepomuceno foi o único presidente de clube a negociar com Clayton. Assim, Wilfredo deu a prioridade ao Galo. Após chegar ao "denominador comum", o martelo foi batifo. O Atlético gastará cerca de R$ 16,5 milhões para adiquirir 50% de Clayton. Esta verba é praticamente a mesma quantidade que o Galo ganhou ao negociar Giovanni Augusto e André ao Corinthians. O Timão, inclusive, estava na briga para trazer Clayton.
"Procuramos fazer aquilo quer era melhor. Negociação que levou quase 8 horas discutindo. Negociação de peso, atleta importante para o Figueirense. Não fiz leilão. Daniel foi o primeiro presidente que nos procurou. Falei que quando fossemos vender o Clayton, daria prioridade ao Atlético Mineiro. Estipulamos um valor ideal para o Figueirense. E negociamos. Chegamos no denominador comum, bom para o Figueirense, bom para o Clayton e para o Atlético Mineiro, além do empresário. Negociação difícil, mas acho que chegamos em um bom termo", afirmou Brillinger.
Já Nepomucemo, feliz por trazer mais uma promessa do futebol - Clayton tem 20 anos e é cogitado pela Seleção Olímpica - crê que a nova peça contratada estará à disposição o mais rápido possível.
"É mais um reforço de peso, que vai encaixar bem no nosso grupo. Um grupo com característica de pegada, força e que será muito importante na Libertadores, no Brasileiro Por mim, ele já tem que, domingo, estar jogando, treinar esta semana. Jogador em plena forma".
Confira os comentários das duas partes sobre a tratativa, em vídeos gravados pelo jornalista Polidoro Júnior, de Santa Catarina: