Ainda faltam um semestre e 25 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro. Mas, se depender do alto aproveitamento como visitante obtido até o momento, o Atlético tem tudo para manter a vantagem na briga pelo título.
Desde que a competição passou a ser disputada no sistema de pontos corridos, em 2003, oito dos 12 campeões foram os times que conquistaram o melhor rendimento atuando em terreno adversário.
Completadas 13 rodadas da atual edição, o Galo já disputou seis partidas longe da torcida mineira e obteve um rendimento de 72% – quatro vitórias, um empate e só uma derrota.
Para efeito de comparação, o índice é superior ao melhor resultado já alcançado por um campeão da Série A na fórmula atual: o Fluminense de 2012, que conquistou 39 dos 57 pontos possíveis como visitante e chegou a 68,4% de aproveitamento longe do Rio.
Sequência
Manter o desempenho, entretanto, não será nada fácil. Principalmente porque o Atlético ainda não enfrentou a maioria dos concorrentes diretos em território inimigo. O próximo desafio será contra o Corinthians, no sábado, às 21h, na Arena Itaquera.
Se conseguir a primeira vitória no novo estádio do Timão, o Galo se aproximará do próprio recorde como visitante na história dos pontos corridos: sete triunfos, em 2005 e 2009.
Passado o duelo com o Corinthians, as duas partidas seguintes longe da torcida serão contra adversários teoricamente mais fáceis: Goiás, pela 17ª rodada, e Chapecoense, pela 19ª.
Caso consiga sair vitorioso nos três confrontos, o time do técnico Levir Culpi poderá estabelecer um novo recorde como visitante em 30 de agosto, no confronto direto com o Fluminense, pela 21ª rodada.
Exemplo do rival
Uma das referências para o Atlético, em termos de estatística, é o arquirrival Cruzeiro. Desde 2003, a equipe celeste garantiu o melhor desempenho fora de casa em cinco edições, incluindo as três nas quais ergueu a taça (2003, 2013 e 2014).
O maior rendimento do time estrelado na era dos pontos corridos foi obtido em 2003, quando assegurou 63,8% de aproveitamento como visitante.