O jovem zagueiro alvinegro Jemerson já conseguiu uma sequência de sete jogos como titular e virou o dono da posição, apesar de ter a concorrência de atletas mais experientes, com a contusão do titular Réver, no dia 6 de agosto, diante da Chapecoense, em Santa Catarina.
Desde então, ele só não esteve em campo contra o Botafogo, no último domingo, porque estava suspenso.
O atleta, antes de estrear profissionalmente com o técnico Cuca, em 2013, passou um período emprestado ao Democrata, de Sete Lagoas, quando Galo e o Jacaré mantinham uma parceria (Bernard também fez o mesmo caminho).
Contudo, Jemerson não era bem visto pela torcida local e acabou tendo uma passagem apagada pelo clube do interior.
A volta por cima aconteceu este ano. E um dos responsáveis pela estabilidade de Jemerson é um experiente e consagrado zagueiro. Aos 35 anos, Leonardo Silva pode ser considerado o tutor do jogador, de apenas 22 anos.
“Um grande jogador, menino promissor e tem tudo para ter uma bonita carreira. Converso bastante com ele. Além da qualidade, é humilde e escuta o que a gente fala”, afirma o companheiro de zaga neste último mês de titularidade no Galo.
Série de lesões
No Departamento Médico do Atlético, quase um time inteiro de jogadores. Dos dez atletas machucados, seis estão com lesões musculares. O desgaste físico do elenco, que acometia também Marcos Rocha e Guilherme até o jogo contra o Botafogo, foi o principal tema abordado, nessa terça-feira (9), pelo preparador físico Carlinhos Neves.
Segundo ele, o número de lesões está realmente alto para a temporada. Mas há uma explicação. A principal é a curta duração da pré-temporada, por causa da disputa do Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado, no Marrocos.
“A temporada 2014 começou diferente de 2013. Nosso período de preparação ficou menor, cerca de uma semana, já saímos jogando”, explica o preparador físico.