Réver, Bernard e Marcos Rocha colocam o Galo na rota da seleção

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
19/09/2012 às 07:56.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:24
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Nem o mais apaixonado dos torcedores alvinegros sonhava com toda essa badalação. De um time taxado de comum, o Atlético passou à sensação da temporada 2012 num piscar de olhos. Ronaldinho Gaúcho desembarcou às escondidas em Vespasiano, em junho, trouxe os holofotes e incendiou a turma.

No embalo do camisa 49, o Galo deslanchou no Campeonato Brasileiro e tornou-se sério candidato ao título, que não comemora desde 1971. Mas faltava um detalhe para consolidar a condição de protagonista: a Seleção.

E ela veio com a convocação para o Superclássico das Américas, que começa a ser disputado nesta quarta-feira, às 22h, diante da Argentina, em Goiânia.

O meia Bernard, o lateral Marcos Rocha e o zagueiro Réver recolocaram o clube na rota do esquadrão pen-tacampeão, dando continuidade à tradição dos atleticanos de envergar a amarelinha.

Precursor

Carlos Brant foi o primeiro jogador da história do Galo a ser chamado para a Seleção. O volante participou dos preparativos do elenco que defenderia o Brasil na Copa do Mundo do Uruguai, em 1930.

Brant não chegou a entrar em campo, mas a convocação acabou protocolada pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

Assim, coube a Carlyle inaugurar o seleto grupo alvinegro dos escalados no combinado nacional. O meia pisou no gramado do estádio Centenário, em Montevidéu, em 11 de abril de 1948, no duelo contra o Uruguai, pela Copa Rio Branco. Ele substituiu Friaca e marcou o segundo gol na derrota por 4 a 2.

Galo x Seleção

É comum os atleticanos encherem o peito ao dizer: “Já derrotamos a Seleção Brasileira de Pelé”. Isso realmente aconteceu, em 1969, no Mineirão.

O Galo, vestindo o uniforme da Federação Mineira, bateu as “feras” do técnico João Saldanha (2 a 1), que levantariam o Mundial do ano seguinte, no México. Amauri e Dadá Maravilha fizeram a festa dos 70 mil pagantes no Gigante da Pampulha. Pelé descontou.

Outro momento inesquecível é um amistoso diante da Iugoslávia, realizado em dezembro de 1968, também em BH. Dessa vez, o Galo cantou mesmo de canarinho. O time, comandando por Yustrich, representou a Seleção na vitória de 3 a 2, de virada.

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