O Atlético voltou a comemorar mais um título internacional e Ronaldinho, outra vez, abrilhantou seu currículo. Contudo, o jogador que foi substituído no segundo tempo e seguiu direto para os vestiários, adotou uma postura de despedida. Ele saiu dando "tchau" para a torcida, não sem antes cumprimentar cada companheiro. Mas o R10 não confirmou a intenção de ir embora.

 

Aliás, suas palavras foram vagas. Ao ser perguntado, disse apenas que gostaria de celebrar o título da Recopa e que "está tudo tranquilo". O presidente do Galo, Alexandre Kalil, acalmou qualquer preocupação da torcida, negando que haja algo concreto para o adeus do craque.

 

"Ninguém me procurou, nem por parte do Ronaldinho ou por parte de outro clube. O assis é meu amigo, temos boa relação. Se houvesse algo falariam comigo. Eu não falo mentira. Eu não sei de nada", disse o jogador.

 

Ronaldinho pode não ter tido adeus, mas pegará um avião no final dessa semana. Na sexta-feira, o camisa 10 participará de um jogo de despedida do ex-colega Deco, em Portugal. Com isso, liberado pela diretoria para participar do cortejo, o jogador não deve atuar contra o Sport, no Campeonato Brasileiro.

 

Na celebração da Recopa, Ronaldo abraçou o técnico Levir Culpi e afastou o discurso de que os dois têm problemas. Sobre o gesto, o treinador alvinegro explicou que foi lhe dizer que gostou da postura do atleta com os demais jogadores.

 

"Uma conversa de respeito, comemoração, parabenizei pela atitude, se postou como ídolo que ele é. Muito querido pelos jogadores. Merece o respeito de todos nós, mas a comissão técnica tem que avaliar quem sai e quem entra. O que eu gostaria de falar para ele, são só coisas boas. Eu repito: é um ídolo de todos", afirmou.