Acostumada a reverenciar os astros de “Bollywood”, indústria de cinema da Índia, a cidade de Pune parou, nesta quinta-feira (27), para prestigiar o desembarque de um superstar do mundo da bola. Ovacionado por fãs e cercado por seguranças, Ronaldinho Gaúcho chegou ao país para anunciar a produção de um filme, que contará com a sua participação.
E em meio a toda a confusão formada nos arredores do aeroporto, o escudo do Atlético, estampado na mochila do craque, também reluzia e chamava a atenção.
Como já era esperado, as imagens de R49, e do Galo, rodaram o planeta. Os dirigentes e a torcida alvinegra comemoraram. O retorno de marketing que o jogador não deu ao Flamengo começa a render bons frutos ao clube mineiro.
Além de ter garantido maior espaço midiático ao Atlético durante a disputa do Campeonato Brasileiro, o ídolo da massa se tornou um trunfo da diretoria ao negociar os valores de patrocínio.
Galo valorizado
Para ter uma ideia, o presidente Alexandre Kalil revelou que o acordo com a Lupo, nova fornecedora de material esportivo, contou com a interferência da empresa de marketing esportivo de Ronaldo Fenômeno, a 9ine.
Assim, embalado pela permanência de Ronaldinho, o Galo conseguiu fechar um contrato de R$ 25 milhões, por dois anos. Antes, com a Topper, o clube recebeu R$ 16 milhões pelo mesmo período.
O Atlético será a grande aposta da Lupo para se consolidar no mercado do futebol. E nada melhor do que R49 para “divulgar” a marca.
O patrocínio master na camisa alvinegra também vai engordar a conta bancária atleticana. Caixa Econômica Federal e BMG brigam para desembolsar cerca de R$ 20 milhões ao Galo.
Ronaldinho precisou provar no Galo que continuava a ter uma imagem forte. Tanto que ao assinar contrato, o meia logo perdeu um importante parceiro: a Coca-Cola. Na sua apresentação, havia latas da concorrente Pepsi, o que ajudou a provocar a ruptura. As indisciplinas dos tempos de Flamengo seriam o real motivo da quebra de contrato.
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