O ex-jogador Robinho seguirá preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo. Por nove votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu mantê-lo preso após negar os dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa dele. Todos os onze ministros votaram no plenário virtual e apenas Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram favoráveis à soltura do ex-jogador.
Além do relator Luiz Fux, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques, foram contra. O julgamento encerrou na madrugada desta quarta-feira (27).
Robinho foi condenado em 2017 a nove anos de prisão pela Justiça Italiana por estupro coletivo contra uma mulher albaneza em uma boate em Milão, em 2013, e cumpre pena em regime fechado no Brasil desde 21 de março deste ano.
Os advogados do ex-jogador tentaram recorrer da decisão, ainda na Itália, porém, em 2022, o tribunal decretou a sentença definitiva após três instâncias. Como ele já estava no Brasil, a Justiça italiana chegou a pedir a extradição do jogador para que pudesse cumprir a pena por lá, mas o Brasil não extradita cidadãos brasileiros.
Leia mais