Enquanto comissão técnica e jogadores curtem férias, a diretoria do Atlético já trabalha nos bastidores para que o time alcance melhores resultados em 2024. Três jogadores devem deixar o clube e outros três devem chegar como reforços.

A revelação é do diretor de futebol Rodrigo Caetano, feita durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (18) junto ao presidente Sérgio Coelho, reeleito recentemente. O dirigente não quis detalhar quais setores do time vão sofrer modificações, mas afirmou que haverão mudanças pontuais. 

"Nós não acreditamos em reformulação. Acho que para aquilo que o Galo vem desempenhando e vem desenvolvendo é sempre a busca de melhoria, mas não de reformulação e nós devemos sim buscar no máximo três peças para integrarem o elenco que nós já temos. Em relação às saídas, é mais ou menos isso, de duas a três saídas. Já renovamos o contrato de toda uma equipe base, que acreditamos em continuidade.”, disse o diretor de futebol.

Estabelecido o número de contratações do Atlético, Caetano revelou que já tem alvos bem definidos para elevar o nível do elenco em 2024. Contudo, o dirigente afirmou que são negociações muito complexas, que devem ser tratadas com cautela.

"Como são poucas peças, os nossos alvos são muito bem definidos, creio que por serem jogadores de bom nível. É o que a gente entende sempre. A gente pensa que contratações de bom nível são negociações mais difíceis. Eu adoraria que dia oito já tivéssemos com todos, o Felipão também adoraria, mas muito provavelmente ele não vai ter isso”, explicou.

Gustavo Scarpa

Especulado no Atlético no início de dezembro, o meio-campista Gustavo Scarpa também foi um dos assuntos abordados na entrevista coletiva de Rodrigo Caetano e Sérgio Coelho. O atleta, melhor jogador do Brasileirão de 2022 pelo Palmeiras, está no Olympiakos, da Grécia, e despertou o interesse de muitos times do Brasil, inclusive o do Galo. 

Durante a coletiva, Caetano destacou a alta concorrência por Scarpa e afirmou que o Atlético não vai entrar em leilão pelo jogador. 

“É muito difícil, quando entram concorrentes com o maior poder aquisitivo, a gente seguir. Então, eu não vou entrar nessa expectativa, o Galo não entra em nenhum tipo de leilão, porque não tem condição”, afirmou o dirigente. 

*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim 

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