A análise do VAR no momento do gol de Paulinho, do Atlético, durante a vitória por 2 a 1 contra o São Paulo na noite de quinta-feira (11), foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol na manhã desta sexta-feira (12). No vídeo, é possível ver que o lance foi revisto quase 30 vezes. E só depois de tanto checarem é que o árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá confirmou que o lance foi válido, para a revolta de muitos são-paulinos.
“A câmera 8A comprova que não bate no braço dele, ela passa e desce, ela desce na direção do braço. Divide a tela. Ela toca no corpo e desce, pela câmera invertida a gente vê que não tem contato com o braço. Não houve o toque com a mão. Tudo checado, gol normal", afirmou um dos árbitros que estavam na sala do VAR.
O São Paulo reclamou de um possível toque no braço do camisa 10 do Galo no lance. O VAR concluiu que a bola bateu apenas na barriga de Paulinho antes de morrer no fundo das redes.
Outro lance que deixou os são-paulinos na bronca foi a expulsão do zagueiro Alan Franco, já no segundo tempo. O defensor pisou no tornozelo do volante Otávio, sem bola, e levou cartão amarelo. O árbitro Marcelo de Lima Henrique foi chamado pelo VAR para possível aplicação de cartão vermelho.
“Marcelo, vou te recomendar uma revisão para possível cartão vermelho. Ele abandona a disputa e vem só na perna do adversário provocando uma torção”, disse Rodrigo Nunes de Sá.
Após análise, o juiz decidiu pela aplicação do vermelho para o atleta são-paulino. “Não tem mais a bola, não tem disputa. E ele pisa com a perna estendida e não recolhe. A minha decisão final é retirar o cartão amarelo e aplicar o vermelho por jogo brusco grave”.
Com a vitória, o Galo chegou a 10ª posição, com 21 pontos em 15 partidas. O Alvinegro volta a atuar na próxima terça-feira (15), às 19h, contra o Juventude, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Leia mais