Vida nova e promessa de futuro brilhante no Atlético

Gláucio Castro - Hoje em Dia
20/03/2014 às 09:29.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:44
 (Bruno Cantini)

(Bruno Cantini)

Há até bem pouco tempo, eles entravam em campo sem qualquer torcedor para apoiar ou mesmo vaiar. Autógrafos e fotos eram sonhos muito distantes. Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli só conheciam da televisão e do videogame. Mas, como num passe de mágica, as vidas do lateral-direito Alex Silva, 19 anos, dos meias Eduardo, 18, Dodô, 19, e dos atacantes Marion, 22, e Carlos, 18, se transformaram. Também formado na base do Galo, Bernard é o grande exemplo.

Promovidos recentemente ao grupo principal do Atlético e sendo constantemente aproveitados pelo técnico Paulo Autuori, eles deixaram o anonimato de lado para começar a conviver com o carinho da torcida. No último domingo, na goleada de 3 a 0 sobre o Boa, pela rodada de encerramento da primeira fase do Campeonato Mineiro, fizeram a estreia diante da Massa no Independência e deixaram o gramado tendo os nomes gritados pelos torcedores.

Marion, com uma atuação impecável marcada por dois gols e uma assistência, e Carlos, com um gol, foram os grandes destaques. Na saída do estádio, experimentaram um dia especial. Vários pedidos de fotos, autógrafos e entrevistas.

É verdade que o entrosamento dentro das quatro linhas está bem melhor do que com os microfones e câmeras. Mesmo assim, as novas revelações da base alvinegra, que sonham em trilhar os passos de Bernard, não fizeram feio, apesar da timidez e falta de jeito ainda atrapalharem bastante.

“Tem de saber lidar com isso. É uma mudança muito grande da base para o profissional, mas jogador tem que estar preparado. É bom receber o carinho da torcida e tirar fotos”, diz o meia Carlos, jogador que entrou em campo com a responsabilidade de vestir a cobiçada camisa 10.

Foi a primeira vez dele no Independência como profissional. No ano passado, chegou a estar uma vez no banco de reservas, pelo Campeonato Brasileiro, mas só teve o gostinho de pisar no gramado na hora do aquecimento.

“Eu vinha trabalhando para quando tivesse chance. Já tinha jogado aqui no estádio apenas quando era júnior. Fiquei muito feliz de ouvir a torcida gritar meu nome na hora do gol. É uma emoção”, relembra Carlos.
 
 

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