Avaí e Joinville fazem nesta quarta-feira, às 21 horas, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, o duelo catarinense contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A quatro rodadas do término da competição, as duas equipes precisam da vitória para se afastar da Série B em 2016.
A situação do Avaí é menos desesperadora. Apesar de estar sem vencer há sete jogos (quatro derrotas e três empates), a equipe está na beira da degola, na 16.ª colocação, com 35 pontos, a um de distância de Goiás e Coritiba, 17.º e 18.º colocados. O Joinville é o lanterna da competição com 31 pontos e vem em uma sequência de duas derrotas e um empate.
Para deixar a situação perigosa e permanecer na Série A, a diretoria da equipe de Florianópolis optou por demitir o técnico Gilson Kleina após a derrota para o Atlético Paranaense, a pedido dos próprios jogadores. Raul Cabral foi anunciado para substituí-lo e deixou aberta a formação que colocará em campo na sua estreia.
Sem poder contar com o volante Renan, suspenso, a tendência é que entre Adriano. O meio de campo ainda deverá ganhar um reforço e o mais provável é que a equipe jogue com dois atacantes e não três como nas últimas rodadas. Rudinei entraria no setor ao lado de Eduardo Neto e Camacho. O ataque é uma total incógnita e há cinco jogadores para duas vagas: Roberto, Romulo, Anderson Lopes, André Lima e Léo Gamalho.
O Joinville sabe que uma derrota pode praticamente sacramentar o rebaixamento. Caso o Avaí vença a partida, a equipe do técnico PC Gusmão pode ficar até sete pontos distante de sair da degola, com apenas mais três jogos a disputar - para isso, o Figueirense, que tem 36, também precisaria vencer a Ponte Preta, em Campinas, nesta quarta-feira.
Consciente da situação, o treinador também optou por esconder o jogo. Certo apenas são os retornos do zagueiro Rafael Donato e do meia Marcelinho Paraíba. Donato está recuperado de um estiramento muscular na coxa esquerda e Paraíba tinha dores nos dois tornozelos. O mais provável é que PC monte uma equipe com três atacantes, com Ítalo, Lucas Crispim e Kempes na frente.
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