BH foi a segunda capital com a maior movimentação financeira durante a Copa das Confederações

Agência Estado
Publicado em 07/04/2014 às 17:42.Atualizado em 18/11/2021 às 02:00.

A Copa das Confederações de 2013 movimentou R$ 20,7 bilhões no País, dos quais R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local do evento e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda adicionada ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os números foram divulgados nesta manhã pelo Ministério do Turismo, com base em estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que avaliou o impacto econômico do torneio no Brasil.

O evento foi realizado em junho do ano passado, com jogos em Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, desses R$ 9,7 bilhões acrescentados ao PIB, 58% ficaram nas cidades que sediaram as competições e 42%, no restante do País.

Belo Horizonte aparece em destaque na geração de empregos por cidades-sede. De 303 mil vagas geradas no país, 55.878 são de Belo Horizonte. O Ministério do Turismo explica que este dado considera o conceito “equivalente-homem-ano”, ou seja, não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais. Desse total, 60% estão nas cidades-sede e 40% no restante do país.

Na Copa das Confederações, o Mineirão foi palco de três jogos, sendo dois da fase de grupos e a vitória brasileira sobre o Uruguai por 2 a 1 na semifinal. De acordo com o estudo, cerca de 37 mil turistas brasileiros e 5.973 turistas estrangeiros passaram pela capital durante o evento. 

Para a pesquisa, foram ouvidas 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos para a realização do evento. Os investimentos feitos até a Copa das Confederações representam 77% do total previsto para as seis sedes do torneio de 2013 e 36% do total projetado para as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Os dados são baseados na versão de abril de 2013 da Matriz de Responsabilidades da Copa.

"O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil", disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages, em nota distribuída à imprensa. Com relação a postos de trabalho, o estudo mostra que o evento contribuiu com a criação de 303 mil vagas, considerando o conceito "equivalente-homem-ano". "Isso não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais", explica o Ministério.

Deste total, 60% das vagas foram criadas nas cidades-sede e 40%, no resto do País. O Rio de Janeiro foi a cidade com a maior movimentação financeira entre as seis sedes (R$ 6 bilhões), o que acrescentou R$ 2,8 bilhões ao PIB da capital carioca. A cidade registrou também a maior geração de empregos (59 mil) entre as sedes da Copa.

Juntos, turistas brasileiros e estrangeiros gastaram, no Rio, R$ 117 milhões. A pesquisa ouviu 17 mil pessoas, analisou gastos e investimentos para a realização do evento, e considerou os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local no evento (R$ 311 milhões).

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