Historicamente, são nas grandes partidas que os jogadores considerados protagonistas saltam do status de atletas comuns a ídolos. No clássico de domingo entre Cruzeiro e América, às 17h, no Mineirão, pelo Estadual, os atacantes Arrascaeta e Osman terão a chance de subir mais um degrau nas suas carreiras e aumentar a admiração da torcida.
Nesse início de temporada, os dois têm cumprindo bem a posição de personagens principais da Raposa e do Coelho.
Pelo lado azul, Arrascaeta parece ter, enfim, encontrado seu melhor momento no futebol mineiro. Contratado no início de 2015 com a missão de liderar a equipe, o uruguaio não correspondeu às expectativas da China Azul e passou por altos e baixos na temporada passada.
Agora, o meia ganha elogios do técnico Deivid e da torcida graças a sua desenvoltura em campo, premiada com boas atuações. Foi ele, por exemplo, o autor do gol solitário da vitória por 1 a 0 sobre o Tricordiano, na última rodada.
Feliz com o bom momento, Arrascaeta crê que as dificuldades ficaram para trás e agora é focar no futuro. “Não sei se é meu melhor momento. Estou bem, com confiança. Não penso em olhar para trás, o importante é tentar ajudar o time”, analisa o jogador, que prega seriedade no clássico. “Vamos encarar o América com muita seriedade. Temos que entrar em campo com vontade e tudo dará certo”, emenda.
Artilheiro
Pelo lado do América, o jovem Osman, que disputou a última temporada pela Luverdense/SP, se tornou uma grata surpresa no Coelho. Autor de quatro gols, o atacante lidera a artilharia do Campeonato Mineiro, desbancando até aqui alguns “figurões”, como Willian, do Cruzeiro, e Lucas Pratto, do Atlético.
Prestes a disputar seu primeiro clássico pelo América, Osman quer deixar seu “cartão de visitas” contra o rival e ajudar o Coelho na conquista de mais uma vitória. “Vai ser meu primeiro clássico aqui em Minas Gerais. Espero que o América vença e eu possa marcar mais um gol.”
Contra o Cruzeiro, Osman irá disputar seu primeiro jogo no Mineirão. Ele está contando os dias para atuar no Gigante da Pampulha. “Não vejo a hora de chegar lá e atuar num lugar onde já pisaram os maiores jogadores do mundo. É um estádio muito bonito”, opina o jovem jogador do Coelho.