
O Brasil estreou no Mundial de ginástica artística disputado em Nanning na madrugada desta sexta-feira (3) com a mira na final por equipes. A Seleção fechou o dia com 348,100 e, como integra a segunda subdivisão do campeonato, precisa esperar o término da qualificatória no sábado para saber sua posição.
A primeira etapa dura dois dias, com a participação de 342 ginastas de 72 países, distribuídos em dez subdivisões. A partir da próxima terça-feira, ocorrem as finais. Até o momento, o Brasil já está à frente de dois concorrentes significativos, a Ucrânia (345,540) e a Bielorrúsia (340,367).
Além da classificação por equipe, o País também tem chances no Individual Geral e em alguns aparelhos. Principal integrante da Seleção, Arthur Zanetti, campeão olímpico e mundial nas argolas, fez 15,716 em sua especialidade, além de competir no salto (14,833) e no solo (14,266).
Dono de dois títulos mundiais, o experiente Diego Hypólito entrou no lugar do cortado Caio Souza e tem boas chances de disputar a final do solo e do salto, já que fez 15,900 e 14,883, respectivamente. Ele ainda competiu nas paralelas (13,866), na barra fixa (13,133) e no cavalo (11,866).
Sérgio Sasaki, que compete pelo Individual Geral, somou 87,522 após todas as séries. Já Arthur Nory fechou o dia com 86,131 pontos no total. O jovem Lucas Bitencourt somou 84,031. Francisco Barretto fez quatro aparelhos e também contribuiu com a nota final da equipe.
"Foi bom. Muito próximo do que queríamos, mas devemos aguardar os outros países competirem para podermos comparar e avaliar melhor", disse Leonardo Finco, coordenador da ginástica artística masculina, após a estreia da Seleção.
A meta do Brasil em Nanning é dar o primeiro passo em busca da classificação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016. A ideia é terminar o torneio pelo menos entre os 24 melhores para garantir presença na edição de 2015 do Mundial, que oferece oito vagas nos Jogos.