(Thais Magalhães/CBF)
A Seleção Feminina Brasileira foi eliminada precocemente da Copa do Mundo depois de apenas empatar com a Jamaica por 0 a 0 e terminar como na terceira colocação do Grupo F da competição internacional. A França, que goleou o Panamá, foi a primeira colocada, enquanto a Jamaica se classificou com a segunda melhor campanha.
O time brasileiro esteve irreconhecível no jogo e fez a pior partida na competição. A técnica Pia Sundhage não conseguiu mostrar trabalho em campo e foi bastante questionada pela demora nas substituições.
A partida
O primeiro tempo da Seleção Brasileira foi de total domínio, porém com muitos erros de passes devido ao nervosismo pela busca do resultado de vitória, o único que interessava ao time verde amarelo.
A equipe brasileira chegou a ter 65% de posse de bola contra 35% do time jamaicano que insistia somente nos contra-ataques, explorando a potência física da atacante Shaw, muito forte e muito rápida.
As melhores chances criadas pelas meninas do Brasil foram através de Tamires e seus potentes chutes cruzados. Marta, que iniciou de titular, tentava muitas jogadas com a Debinha, mas nenhuma conclusão a gol, apenas um chute, com a perna direita, defendida facilmente pela goleira jamaicana.
Segundo tempo pior que o primeiro
Para quem achou que o Brasil poderia ir para cima em busca do resultado que interessava naquele momento, se enganou. A equipe jogou bastante pressionada pelo placar que era desfavorável e não conseguiu se impor na partida, apesar de ainda ter o domínio do jogo.
Marta, Debinha e Bia, que entrou na partida, não conseguiram mostrar entrosamento e pouco levaram perigo à goleira jamaicana, apenas com cruzamentos sem perigo e afastados pelas grandes zagueiras adversárias.
A técnica sueca Pia Sundhage demorou muito a mexer na equipe, causando insatisfação na torcida que acompanhava o jogo no estádio. As substituições também não surtiram o efeito desejado.
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