O Grand Slam de Tóquio, torneio mais tradicional do calendário fixo do Circuito Mundial de Judô, é considerado um mini-Mundial por reunir os principais judocas do mundo. A diferença é que o Japão inscreve em média três judocas por categoria e acaba levando uma vantagem natural. Por isso, foi comemorado o primeiro dia do Brasil na competição, com três medalhas nesta sexta-feira.
"A competição em Tóquio é sempre muito forte, ainda mais com (até) quatro japoneses por categoria. Essas três medalhas são importantes para encerramos a temporada 2013 com um bom resultado", avaliou o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.
O Brasil ganhou prata com Charles Chibana e Erika Miranda e bronze com Sarah Menezes. Exceção a Eric Takabatake, os demais oito judocas do País que lutaram nesta sexta-feira perderam pelo menos uma vez para um japonês - a campeã mundial Rafaela Silva foi derrotada duas vezes.
"Comecei o ano entre os 100 do ranking mundial e termino no Top4. Treinei e competi bastante para evoluir. Queria o ouro, claro. Mas ano que vem tem mais", comemorou Charles Chibana.
Já Erika Miranda lembrou que não competia no circuito desde o Mundial do Rio. Nesse meio tempo, participou com o Brasil do World Combat Games, apenas. "A gente sempre busca o ouro, mas estou satisfeita. Os resultados da equipe mostram que somos um time forte", comentou Erika, derrotada pela mesma japonesa que a venceu na final do Mundial por Equipes.