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Briga, expulsão e estilos diferentes: o duelo particular entre Paulo Bento e Givanildo Oliveira

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
Publicado em 28/05/2016 às 19:32.Atualizado em 16/11/2021 às 03:38.

Expulsos no clássico deste sábado (28), no Mineirão, os técnicos de Cruzeiro e América, Paulo Bento e Givanildo Oliveira, não poderão comandar os times na quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar da confusão, após terem discordado um do outro, os dois treinadores tiveram o mesmo discurso quando o assunto foi o futebol apresentado pelas duas equipes, em pouco mais de 90 minutos de bola rolando na Pampulha. Para ambos, a Raposa esteve melhor no 1 a 1.

"Não sou cego. O Cruzeiro teve mais volume e posse de bola. Soubemos nos fechar, infelizmente tomamos o gol de empate, mas fizemos um bom jogo, em cima daquilo que podíamos fazer no momento. Tínhamos muitos machucados e perdemos outros dois durante o jogo", comentou Oliveira.

Incomodado com a zona de rebaixamento, Bento, por sua vez, preferiu não analisar o desempenho individual dos jogadores celestes. Ratificando o que disse o adversário, destacou a postura do time no clássico deste sábado.

"Não é meu hábito desvaloriar o elenco publicamente. Temos que continuar a trabalhar e tentar melhor o rendimento da equipe. Temos que insistir na ideia de dominar o jogo. Nossa estratégia é esta. De um modo geral, não fomos inferiores ao adversário. Fomos até superiores", destacou o português.

Confusão

De cabeça quente, Paulo Bento e Givanildo Oliveira discutiram no final do clássico, e acabaram expulsos pelo árbitro Dewson Fernando Freitas. Tudo aconteceu quando o português segurou o braço do quarto árbitro, Igor Benevenuto, e reclamou dos quatro minutos de acréscimos, dados por Dewson. Revoltado com o gesto do adversário, Givanildo manifestou-se contra ele e acabou começando uma confusão que envolveu também os atletas.

“Me chateei quando ele foi no Igor (Benevenuto) e reclamou que quatro minutos era muito pouco. Aí eu não aguentei e perguntei se ele queria apitar o jogo”, explicou Givanildo.

Em resposta, o treinador cruzeirense afirmou não ter tido a intenção de brigar, mas deixou claro que o Cruzeiro não fará o fair play nos próximos jogos.

"Não quero confusão com ninguém. Acho que o futebol deve ser um jogo valorizado pelo objetivo e é o que tento fazer. Quero que meus jogadores joguem de maneira objetiva e leal, com o jogo tendo o maior tempo útil possível. Nunca pedi jogador meu para queimar tempo e se jogar no chão", comentou o português. 

"A partir de agora, por questão de filosofia, o Cruzeiro não colocará a bola para fora. Não pretendemos que nos devolvam a bola. O árbitro que tem que apitar, analisar e parar o jogo. Queremos jogar futebol, de forma objetiva", acrescentou o técnico celeste.

O próximo desafio do Cruzeiro é na quarta-feira (2), em Brasília. No estádio Mané Garrincha, às 21h45, terá pela frente o Botafogo. Já o Coelho, no dia seguinte, recebe a Ponte Preta no Independência. A partida será às 19h30.

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