Bruno Soares chega confiante na amizade

Bruno Moreno - Enviado Especial
25/07/2012 às 10:03.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:49

(Saeed Khan/AFP)

LONDRES – A principal dupla do tênis brasileiro, formada pelos belo-horizontinos Marcelo Mello e Bruno Soares. já treina junto em Londres para os Jogos Olímpicos. Entretanto, a expectativa de chegarem no mesmo voo ontem foi frustrada. Apesar de o Comitê Olímpico Brasileiro ter divulgado que ambos desembarcariam na capital inglesa vindo de São Paulo, apenas Bruno Soares desembarcou ontem à tarde no aeroporto Hearthrow, às 16h45 (hora local), com 1h45 de atraso. Marcelo já havia se juntado à delegação na segunda-feira.

“Eu quis passar em casa (Belo Horizonte) para ficar um pouco com a minha família e o Marcelo optou por vir antes”, explicou o Soares. Ontem também desembarcaram na cidade tenistas de vários países.

Para Bruno, que participa de suas primeiras Olimpíadas, o fato de os dois não estarem jogando juntos no circuito profissional não impedirá o sucesso da dupla. Em Pequim 2008, Marcelo Mello jogava com o veterano e também belo-horizontino André Sá, que fará dupla com o paulista Thomaz Bellucci. E, neste ano, Soares disputou a maioria das partidas com o romeno Adrian Ungur, enquanto Mello teve como companheiro o gaúcho Gabriel Friedrich.

“A expectativa está ótima. Nos conhecemos muito bem. Jogamos a Copa Davis este ano e foi muito bom. Acho que a gente vem numa fase muito boa. Marcelo vem de um ótimo resultado em Wimbledon. Eu joguei bem lá também, apesar de ter saído na segunda rodada com o André (Sá)”. Na Copa Davis eles derrotaram os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, em São José do Rio Preto (SP), em abril deste ano.

“Eu e Marcelo nos conhecemos desde os seis anos de idade. Agora é só readaptar para a grama (já que estão acostumados ao saibro), mas o entrosamento entre a gente é tranquilo. É um piso que a gente gosta, apesar de não ser muito do Brasil, a gente gosta de jogar na grama. Vamos preparar bem nesta semana para ir com tudo no sábado”, garante.

Ao mesmo tempo, por serem da mesma cidade, sempre que estão na capital mineira aproveitam para formar a dupla novamente, informalmente. “Apesar de a gente estar jogando separado, treinamos muito juntos em Belo Horizonte. Teve essa troca de informação, de análises. É bom jogar separado porque a gente aprende. Troca experiencias”, destaca.

Apesar de não figurar mais entre as melhores duplas do mundo no ranking de entradas da ATP, Marcelo e Bruno tiveram bons resultados juntos, nas temporadas 2010 e 2011. Na primeira, terminaram em 10º (chegaram a ficar entre as seis melhores duplas do mundo) e, na segunda, em 12º. “A gente já ganhou das melhores duplas do mundo. Uma boa semana, com um pouquinho de sorte, dá para buscar uma medalha”, acredita.

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