Campeões da Libertadores, Victor, Léo Silva e Luan são ‘remanescentes’ de peso no Galo

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
Publicado em 23/07/2018 às 17:56.Atualizado em 10/11/2021 às 01:33.
 (Bruno Cantini/Atlético)
(Bruno Cantini/Atlético)

24 de julho de 2013. Se você perguntar a qualquer atleticano o que esta data significa, pode ter a certeza absoluta de que ele responderá em poucos segundos. A emocionante conquista inédita da Copa Libertadores, que nesta terça-feira (24) completa cinco anos, ainda é comemorada pelos alvinegros e deixa no ar o gostinho de voltar a disputá-la. Missão esta para quem conhece bem o caminho.

Remanescentes do título mais importante dos 110 anos do clube, o goleiro Victor, o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Luan vivem momentos distintos, mas, importantes naquela trajetória, têm a missão inicial de ajudar o Galo a conquistar uma vaga para 2019 nas rodadas restantes do Campeonato Brasileiro.

O camisa 1, herói na fase de mata-mata em 2013, na qual foi batizado pelos torcedor como o “Santo do Horto”, nesta temporada vive momentos de altos e baixos. Na última rodada da Série A, inclusive, acabou falhando no terceiro gol que deu a vitória ao Palmeiras.

Líder do setor defensivo da equipe comandada pelo técnico Thiago Larghi, Victor sofreu 22 gols na competição nacional. Tantas vezes vazado, o Atlético tem uma das piores defesas da Série A, na companhia de clubes que brigam contra o rebaixamento.

Leonardo Silva, por sua vez, vive um drama no último ano como jogador do alvinegro. Com contrato até dezembro, quando provavelmente anunciará a aposentadoria, o zagueiro, de 39 anos, vem de lesão muscular e, após um mês e meio fora de ação, pode ser titular na partida de amanhã contra o Paraná.

Léo, que foi um dos protagonistas naquela decisão de 2013, contra o Olímpia, ao decretar o 2 a 0, terá a missão de colocar a casa em ordem. Com 20 partidas disputadas na temporada, ele deve atuar ao lado de Gabriel.

Maluquinho

Outro que sentiu o gosto de levantar a Copa Libertadores pelo Atlético foi Luan.

Dono da camisa 27, o “Maluquinho” parece ter se livrado de vez das lesões e, com isso, ganhou espaço entre os titulares de Larghi. Conhecido pela entrega em campo, o atacante anotou dois gols nos últimos três jogos do Galo.

De contrato renovado até 2022, Luan teve a oportunidade de se transferir para o futebol japonês, mas a diretoria do time mineiro não quis negociá-lo.

Outro que permanece no clube é o volante Lucas Cândido, inscrito na semifinal da Libertadores de 2013. Recuperado de grave lesão no joelho, tem sido aproveitado por Larghi. Contudo, como reserva do elenco e ainda sem ritmo ideal, não é visto como uma peça de liderança em busca do retorno ao torneio intercontinental.

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