Campeões Mundiais de Futsal pelo Atlético acreditam no título do Galo em Marrocos

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
18/12/2013 às 12:00.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:52
 (Filipe Diniz/Divulgação)

(Filipe Diniz/Divulgação)

Nesta quarta-feira (18), o Atlético começa a saga pelo título do Mundial de Clubes da Fifa. Porém o feito que Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Jô e companhia buscam em Marrocos não é algo inédito na história do time alvinegro. Há exatos 15 anos, o clube do Bairro de Lourdes conquistou o título mais cobiçado do mundo, só que nas quadras, com uma equipe, que assim como a atual, também contava com um jogador que já havia sido eleito o melhor do mundo.

Hoje ninguém questiona que Ronaldinho é a principal referência do time de Cuca, já em 1998 o protagonista daquela equipe comandada por Miltinho era Manoel Tobias, que não apenas liderou o time, como também terminou o Mundial como artilheiro da competição com cinco gols.

 

Líder dentro de quadra na conquista do Mundial pelo Atlético/Pax de Minas, Manoel Tobias, três vezes eleito o melhor do mundo, ainda terminou a competição como artilheiro, com cinco gols marcados

A forma de disputa daquela competição também era diferente, ao contrário de um mini-torneio com clubes dos seis continentes, o campeão brasileiro enfrentava o campeão europeu em melhor de três jogos, todos na Europa. E a história não poderia ser diferente após perder a primeira partida para o Dínamo Moscou por 6 a 5, o Galo reagiu e venceu os dois jogos seguintes, por 4 a 0 e 4 a 3 respectivamente.

“Apesar de serem esportes diferentes, são várias coincidências daquele time de futsal com este do campo. Naquela equipe tínhamos grandes jogadores e hoje todo mundo sabe que o Galo está com um grande time também. Não vai ser fácil, assim como não foi pra gente, mas eu assim como todo atleticano, acredito no título”, confia Manuel Tobias que consagrou o número 5 no futsal.

O ídolo atleticano ainda destaca que a torcida do Atlético pode fazer a diferença nas arquibancadas. “Os anos passaram, mudaram o esporte, mas a torcida é a mesma e ela faz a diferença. E como já é certo que ela vai estar presente em grande quantidade, o time praticamente vai jogar em casa”, destaca o ex-jogador.

Seus companheiros de time 15 anos atrás, Índio, Digo e Piu, também não escondem a torcida para que o Galo consiga repetir o feito deles no campo e incorporam o grito da torcida “Nós acreditamos”. “É legal fazer parte da história de um clube do tamanho do Atlético e poder ver o time novamente jogando e disputando um título tão importante como este”, resume o fixo Índio, que na época tinha apenas 23 anos.

Um ano mais novo que o companheiro, o ex-goleiro Digo acredita que a vitória em Marrocos depende da forma como os jogadores vão se comportar. “Eles não podem abaixar a cabeça pra ninguém. Apesar de do outro lado estar o todo poderoso Bayern de Munique, eles vão enfrentar o todo poderoso Atlético”, confia Digo.

 

 

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