Carla troca de função e ajuda o Minas a chegar na semi contra o Rio

Pedro Artur - Hoje em Dia
04/04/2015 às 09:14.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:30
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

A metamorfose de Carla: de ponteira a oposta. A jogadora, aos 23 anos, mudou de posição durante a Superliga Feminina de Vôlei com a chegada de Jaqueline. E se adaptou tão bem ao novo posicionamento que se transformou numa das boas surpresas do Camponesa/Minas na temporada 2014/2015.
Ela – com a potência no ataque – será essencial no auxilio às companheiras do Minas no duelo da semifinal contra o Rexona-Ades (Rio de Janeiro). O confronto começa às 21h30 deste sábado (4), na Arena JK, em Belo Horizonte, na primeira partida da série melhor de três.
Carla conta que no início a mudança não foi fácil. E até se surpreendeu com a rapidez da sua adaptação. “Joguei como oposta quando tinha 18 anos e depois fui para a ponta, onde fiquei um tempão. No início, não foi muito fácil. Mas a adaptação aconteceu”, ressalta a jogadora, que trocou de posição faltando duas rodadas para o término do primeiro turno da Superliga.
Para a jogadora, o importante nesta “decisão” será manter a pegada das rodadas anteriores. “Acho que o segredo é a gente jogar como uma equipe. Nosso time quando joga junto é uma equipe forte e toda vez que fizemos isso deu certo. É ter esse espírito coletivo”, prega a oposta.
Ela não disfarça e aponta o rival como favorito. Mas não joga a toalha. Pelo contrário. Vai à luta em busca da vitória para largar na frente na melhor de três. “O favoritismo é da equipe delas (Rio de Janeiro). Foi primeira colocada na Superliga, perdeu um jogo só. Mas vamos entrar para ganhar, para brigar ponto a ponto na quadra”, diz a jogadora de 1,73 m.
Ligada
Carla afirma que para esse primeiro confronto “está a “200. “Independentemente do jogo, entro a 200 na quadra. Se não tiver a 200, não funciona. Sempre entro no meu 200”, destaca a atleta, que tem mais duas motivações para o jogo.
Ela é cria do Minas, formada nas categorias de base do clube. Além disso, espera ajudar o clube a mudar a história dos últimos anos na Superliga. O Minas não disputa uma decisão da competição desde a temporada 2003/2004, quando perdeu na final para o Osasco.
A oposta começou na escolinha do Minas no Colégio Estadual Central, quando tinha 11 anos, e três anos depois foi efetivada na base do clube.

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