Os rivais Cruzeiro e Palmeiras protagonizaram vários confrontos ao longo do ano – dentro e fora do campo. E, nesse embate, o Verdão se saiu melhor na maioria dos duelos.
Nos bastidores, o clube paulista levou Alexandre Mattos para a direção de futebol, além de jogadores que despertaram o interesse da Raposa no início de 2015, como o volante Arouca e o meia Cleiton Xavier.
A contratação do técnico Marcelo Oliveira logo após a saída dele da Toca da Raposa também foi mais um ingrediente que apimentou essa rivalidade.
Dentro de campo, o Palmeiras foi o carrasco do Cruzeiro na Copa do Brasil, ao eliminar o time celeste logo nas oitavas de final, com direito a um show no Mineirão no confronto de volta – 3 a 2.
Hoje, às 19h30, no Allianz Parque, em São Paulo, os dois times voltam a se encontrar, agora pela última vez em 2015. Mas, ao contrário dos jogos anteriores, desta vez é o Cruzeiro que vive um melhor momento.
Nesse embalo, o time celeste, que ainda sonha, mesmo de forma remota com o G-4, quer aproveitar a boa fase para aumentar ainda mais a pressão que ronda os lados do CT palmeirense.
Embora seja finalista na Copa do Brasil, o Palmeiras vive dias turbulentos. Nas últimas sete rodadas do Brasileirão, acumula cinco derrotas, um empate e somente uma vitória.
Antes forte candidato a uma das vagas no G-4, o time do técnico Marcelo Oliveira caiu para a 10ª colocação e chega a decisão da Copa do Brasil sob os olhares desconfiados dos torcedores, que já pedem a demissão de Marcelo Oliveira.
“Já é a quarta vez que a gente vai se enfrentar. Conhecemos bem a capacidade da equipe do Palmeiras e do Marcelo Oliveira. Ele estão defendendo o ganha pão deles e a gente vai defender o nosso”, disse o atacante Willian.
Sem revanche
Símbolo da reação do Cruzeiro nessa reta final de Campeonato Brasileiro, o atacante Willian não esteve em campo na única vitória do time celeste sobre o Palmeiras em 2015. Naquele oportunidade, pelo turno, a Raposa, ainda sob o comando de Luxemburgo, venceu por 2 a 1.
Para ele, o Cruzeiro tem que pensar apenas na vitória, mas sem tom de revanche. “Temos a possibilidade boa de vencer o Palmeiras, que teve um jogo duro na quarta-feira. E ele tem uma final difícil na Copa do Brasil”, analisou.
“Não é uma revanche. Infelizmente, a Copa do Brasil não se deu do jeito que a gente queria. Temos de chegar lá e fazer um grande jogo”, engrossa o meia-atacante Alisson, autor de um dos gols daquele triunfo no turno.
De volta ao time no duelo contra o Sport, no último domingo, Alisson será opção no banco de reservas. Arrascaeta, que estava com a seleção do Uruguai, será o titular. “O Arrascaeta vinha jogando todos os jogos e não posso penalizar um jogador que foi para a seleção do seu país. Vamos manter a forma do time jogar”, explicou Mano.