Os jogadores do Atlético estão bravos com as últimas arbitragens nos jogos do alvinegro, mas evitam falar tudo o que pensam. Na verdade, não podem. Durante as entrevistas desta quinta-feira (3), na reapresentação na Cidade do Galo, o goleiro Victor e o volante Rafael Carioca foram os escolhidos pela imprensa para a coletiva e foram ponderados ao criticarem o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que o ex-presidente do clube, Alexandre Kalil, chamou de "vagabundo e ladrão" nas redes sociais, após a partida desta quarta (2) no Horto.

 

"Vivemos em uma democracia. Então se diz que há a liberdade de expressão, mas no futebol não é bem assim. Temos de tomar cuidado. É complicado. Não podemos falar tudo que pensamos. O futebol hoje tem de ser tudo politicamente correto", afirmou o goleiro. 

 

Fora da derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, por cumprir suspensão automática, Carioca engrossou o discurso de Victor e mostrou-se com medo de punições em caso de falar tudo o que pensa sobre os erros que têm prejudicado o Atlético.

 

"Complicado. Os erros estão estranhos. A gente nem pode falar muito, porque hoje mesmo teve um julgamento. Vamos deixar para a direção. A diferença aumentou, mas agora o Corinthians tem uma sequência difícil agora. Acho que o campeonato vai ser definido mais para o final", comentou o volante. Ele poderá retornar ao time na partida do próximo sábado (5), contra o Vasco, no Rio de Janeiro.