Há dois anos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), buscando se adequar ao "Padrão FIFA", limitou o número de crianças que entram em campo com os jogadores, antes de a bola rolar. Os chamados mascotes foram limitados a 22 sortudos, escolhidos a dedo pelos clubes.
Porém, na reunião que definiu a tabela e outros detalhes do Brasileirão 2016, realizada nesta quinta-feira (10), esta medida foi desconsiderada. Liderada por um dos presidentes do América, Alencar da Silveira Jr., e apoiada por unanimidade pelos outros representantes dos 20 clubes que disputam a Série A, a entidade máxima do futebol brasileiro reconsiderou a decisão e decidiu não limitar mais a quantidade de crianças no gramado.
"Durante a reunião apresentei esta ideia. Deixei claro a todos que temos que seguir o padrão brasileiro e não este da Fifa. A crinçada vai poder voltar a fazer a festa durante os jogos", comenta Alencar.
Ainda de acordo com o dirigente, as crianças deverão ser retiradas do gramado antes da execução do hino nacional. Sendo assim, qualquer atraso no início das partidas será de responsabilidades dos clubes mandantes.