Se em 1966 o Cruzeiro foi o quarto clube a ser campeão brasileiro, na década de 1970 ele conquistou a América e ganhou o mundo. Antes mesmo do título da Libertadores, em 1976, as excursões marcaram a entrada da Raposa no circuito internacional.
Foram dois vice-campeonatos em sequência, em 1974 e 1975, diante de Vasco e Internacional, respectivamente, sendo o primeiro muito mais sentido, pois o Colorado também tinha um esquadrão.
A inauguração da Toca da Raposa, em fevereiro de 1973, foi um marco no futebol brasileiro. O título mineiro de 1977 fez o clube chegar ao decacampeonato no Mineirão em 13 edições do Estadual no estádio.
A partir de 1978, o clube entra em grave crise técnica e financeira.
Os craques
Alguns remanescentes do esquadrão dos anos 1960, como Dirceu Lopes, Raul, Piazza e Zé Carlos, seguiram brilhando na década seguinte e ganharam a companhia de outras revelações cruzeirenses, como Palhinha, Joãozinho, Eduardo e Roberto Batata, sendo que este último morreu, num acidente de carro, durante a campanha do título da Libertadores de 1976.
O clube contratou ainda estrelas como o argentino Perfumo, o tricampeão do mundo Brito e o Furacão da Copa Jairizinho, que integrou o ataque do time campeão da América.