Central Henrique busca inspiração na conquista do torneio Sul Americano de 1999

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
07/05/2013 às 09:05.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:28

Único remanescente do time do Minas, campeão Sul-Americano de vôlei, em 1999, em Cali, na Colômbia, o meio de rede Henrique aguarda ansioso o início de mais uma disputa continental. O jogador não vê a hora de poder entrar em quadra para jogar uma competição tão importante e, melhor ainda, em casa, já que o torneio será disputado, de amanhã até domingo, na Arena JK.

Aos 35 anos, o central é, hoje, o segundo atleta mais experiente do atual elenco minas-tenista, atrás apenas do levantador Marcelinho, com 38. Mas nem sempre foi assim. Há 14 anos, em 1999, quando o time da Rua da Bahia conquistou, pela terceira vez, o Sul-Americano, o elenco era formado por Rafael, André Nascimento, Paulo Anchieta, Ezinho, Anderson, Douglas Cordeiro e o jovem Henrique.

“Nem parece que tem tanto tempo assim. Pensar desse jeito parece que estou velho... Mas, na época, eu ainda não tinha conquistado nenhum grande título. Esse foi o mais importante da carreira. Além de ser campeão, ganhei um troféu de melhor bloqueio da competição, que guardo com carinho até hoje”, relembra, feliz.

No entanto, o fato de já ter sido campeão da competição não diminui o nervosismo do jogador. Ele espera que o time consiga repetir o feito e levante o troféu, que ainda garante uma vaga no Mundial de Clubes. “É muito legal poder representar o Minas e disputar um torneio tão importante quanto este em casa. Estamos muito focados. Treinamos forte e queremos o objetivo, que é ser campeão”, afirma.

Henrique diz que vê nos atletas, tanto os mais jovens quanto os mais experientes, uma vontade muito grande de ganhar a competição. “Acredito que faremos uma boa disputa”, destaca o meio de rede, que lembra das semelhanças da conquista de 14 anos atrás com o Sul-Americano atual. “Foi igualzinho está sendo agora. Não era esperado que iríamos e, de repente, decidiu-se que disputaríamos a competição. O time era muito determinado e unido, como é este. Treinamos muito, focamos na competição e fomos campeões. Tomara que seja assim novamente”, projeta.

Drama

Dessa vez, porém, Henrique é dúvida para começar jogando a competição, graças a um corte que sofreu no pé e ainda não cicatrizou. “Isso vem me preocupando bastante, porque, a princípio, não seria problema. Fiquei uma semana sem treinar, apenas tratando o corte, e não fechou”, explica.

Ele observa que até poderia entrar em quadra, mas, se a ferida voltar a abrir, acabará perdendo o restante dos jogos. “Por isso, ainda sou dúvida”, lamenta. O jogador deve ficar no banco, na estreia contra a equipe peruana Club Perless, amanhã, às 20h30.

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