Paulista radicado em Minas Gerais, o peso médio César “Mutante” deu uma passada no Ginásio do Mineirinho, nesta terça-feira (3), para conferir os preparativos para a segunda edição do UFC em Belo Horizonte. Muito assediado por fãs e imprensa, o lutador mostrou seu carinho pelo estado, onde começou a traçar seus rumos nas artes marciais mistas.
“Quando eu comecei no MMA eu já me enxergava lá na frente. Sempre me enxerguei um vencedor. Eu comecei meu jiu-jítsu aqui em BH, com o Cristiano Titi, um cara muito duro, que me ensinou muita coisa e me deu a faixa preta. Inclusive aquela guilhotina é uma especialidade dele, eu devo um bônus para o Titi”, lembrou “Mutante”, se referindo ao golpe aplicado em Thiago Marreta, no UFC Rio 4, realizado no último dia 12 de julho.
A primeira luta de Mutante na elite do MMA ocorreu justamente no Mineirinho, em junho do ano passado. À época, ele foi o campeão dos pesos médios do The Ultimate Fighter Brasil (TUF) após derrotar Sérgio Moraes na decisão do torneio, que foi realizada durante o UFC 147. Porém, seu adversário naquela noite seria Daniel Serafian, que se contundiu às vésperas do evento. E é justamente ele quem poderá ser seu próximo desafiante, durante o UFC Goiânia, que ocorrerá no dia 9 de novembro. Ao ser questionado sobre um tira-teima da “final” que não ocorreu, César preferiu ser contundente.
“A final não aconteceu. Eu não posso falar o que seria ou não seria. Luta se resolve lutando. Seja lá quem for meu adversário, estou preparado. É muito cedo para prever uma estratégia, principalmente porque ainda não sei se é mesmo o Sarafian com quem vou lutar. Ainda estou esperando o UFC anunciar meu oponente. Mas seja lá quem for, vou mostrar meu jiu-jítsu, meu wrestling, eu vou com força total. Nessa última luta eu tinha tudo para mostrar mais jiu-jítsu, mas não deu tempo. Não que o adversário tenha sido fraco. O golpe que não encaixou antes”, afirmou o peso médio.
Mutante também afirmou que seria um sonho dividir um card do UFC com seu ídolo e companheiro de equipe, Vitor Belfort. “Pó, isso seria legal, pois poderemos lutar juntos, nossa equipe estará regulada com as datas, vamos poder ajudar um ao outro no treino. Olhando por esse lado, será bem melhor pra mim. E será uma honra lutar com um cara que sempre admirei. Nunca imaginei que nunca lutaria com esses caras”, completou o paulista radicado em Minas.