A Chapecoense e a Associação da Vítimas do Acidente vão inaugurar daqui cerca de um mês uma fundação para auxiliar as famílias a se manterem enquanto aguardam pelas indenizações referentes a tragédia aérea que causou a morte de 71 pessoas, em 2016.
Além disso, a associação também pediu para a Conmebol repassar uma multa dada ao Nacional-URU no valor de US$ 80 mil (cerca de R$ 262 mil) por seus torcedores terem imitado um avião durante o jogo contra a Chapecoense, válido pela Copa Libertadores.
"A fundação já tem uma sede e servirá para manter as famílias durante uns cinco anos, que é o período que deve demorar para sair as indenizações", explicou Mara Paiva, viúva do ex-jogador e comentaria Mário Sérgio e uma das fundadoras da Associação da Vítimas do Acidente.
Segundo o advogado Marcel Camilo, do escritório Camilo e Martinez, de São Paulo, e que representa Bruno Ranger, Ananias, Lucas Gomes, Gimenez e Ailton Canela, recentemente houve um reunião entre a Chape e as vítimas para tentar um acordo em relação aos direitos trabalhistas, mas não teve êxito. "As nossas expectativas estão bem longe da realidade deles", disse. O processo segue na Justiça.