No último dia de maio de 2004, o Chelsea anunciou a demissão do técnico italiano Claudio Ranieri. Era o começo da Era Mourinho, época em que a prateleira de troféus dos Blues seria recheada por brilhantes taças. Quase 12 anos depois, os azuis de Londres deram ao experiente treinador uma das maiores façanhas do futebol europeu, que é campeão da Premier League com o modesto Leicester City.

Os Foxes se sagraram vencedores sem entrar em campo. Mas um golaço de Hazard aos 79 minutos de jogo empatou a partida no Stamford Bridge no duelo do Chelsea contra o Tottenham. Os Spurs, vice-líderes, tinham a obrigação da vitória para deixar a disputa pela taça em aberto. Faltando apenas duas rodadas, a diferença é de sete pontos.

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O meia-atacante belga, eleito o melhor jogador da temporada passada, voltou a decidir outra edição do Campeonato Inglês. O Tottenham chegou a abrir 2 a 0 na casa do rival, mas o time de Guus Hiddink foi buscar a igualdade, com Cahill anotando o primeiro do Chelsea.

Em clima de decisão, mesmo sem a presença do líder, o duelo desta segunda-feira em Londres foi marcado por faltas duras, desentendimentos entre atletas e confusão depois de o apito final ter sido soado. 

A quilômetros dali, em Leicester, o clima era de festa. Festa jamais programada, festa fora do giro normal da Terra. Claudio Ranieri, aquele mesmo que perdeu um jogo para as Ilhas Faroé sob o comando da Seleção Grega, demorará muito mais que dois meses (tempo de cargo na Grêcia) para constatar o tamanho do feito alcançado na terra da Rainha.

Veja a festa dos jogadores do Leicester: