O Chelsea se manifestou nesta quinta-feira pela primeira vez sobre o caso de racismo envolvendo o zagueiro John Terry e prometeu punir o jogador. O clube avaliou que a pena imposta pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) não foi suficiente, mas não revelou quais ações tomará.
Terry foi suspenso por quatro partidas e obrigado a pagar uma multa de 220 mil libras (cerca de R$ 720 mil) por ter ofendido racialmente o zagueiro Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers, em outubro do ano passado. Nesta quinta, o jogador revelou que não iria apelar contra a decisão da entidade, e admitiu que a linguagem utilizada por ele "não foi aceitável".
O zagueiro foi absolvido pela justiça comum inglesa em julho, mas acabou punido pela FA em setembro. Através de imagens de televisão, a entidade avaliou que ele chamou Ferdinand de "negro". O próprio zagueiro do Chelsea admitiu o uso da palavra, mas negou que tivesse a intenção de ofender o rival.
Em nota divulgada em seu site oficial, o Chelsea apoiou a decisão do zagueiro de pedir desculpas e não apelar contra a punição, mas o advertiu. "A direção conduziu sua própria investigação e considerou vários problemas envolvidos. A direção decidiu aplicar uma outra pena em adição à suspensão e à multa. De acordo com nossa política, a ação permanecerá confidencial".