Ciente dos riscos, Menin afirma: 'se não me pagar, não vou colocar espada na cabeça do Atlético'

Henrique André
@ohenriqueandre
21/07/2020 às 12:03.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:05

(Divulgação)

A preocupação de muitos atleticanos em relação às doações e empréstimos que o empresário Rubens Menin tem feito ao clube foi um dos temas do programa Papo de Setoristas desta segunda-feira (20).

Apesar de não querer revelar quanto já tirou do próprio bolso para ajudar o alvinegro, justificando não querer ser antiético com o Conselho Deliberativo, que ainda analisa os números do Balanço 2019, Menin garantiu uma coisa aos torcedores: jamais colocará 'espada na cabeça do clube'.

“Vejo o seguinte: se não me pagar, não vou colocar espada na cabeça do Atlético. Mas se vender o jogador, paga sem juros. Simples assim”, disse o conselheiro, citando, em seguida, a existência de um contrato entre as partes.

“O Atlético e eu fizemos o compromisso de que nunca haverá espada na cabeça do Atlético. Se deve, paga quando puder. Mais ou menos que o Ricardo (Guimarães) fez no ano passado, que não só deu muito dinheiro ao Atlético, como emprestou e não recebeu (o pagamento)”, acrescentou.

Ainda segundo Menin, de 64 anos,  Guimarães (Banco BMG) evitou cobrar juros na maior parte das operações financeiras que auxiliaram o Atlético no passado. Além disso, lembrou que o banqueiro doou parte do terreno em Vespasiano onde foi construída a Cidade do Galo.

“Vou dar um exemplo: mais da metade do terreno do CT foi o Ricardo quem doou para o Atlético. Doou muito dinheiro e emprestou muito dinheiro ao Atlético. Acho que nem vai receber”, destacou.

“Tudo isso é firmado em contrato. Tem um contrato guarda-chuva, com todas as regras do jogo, que explica tudo isso”, finalizou.

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