Clássico entre Raposa e Coelho terá o embalo de uma escrita de seis décadas

Henrique Ribeiro e Pedro Artur - Hoje em Dia
01/04/2013 às 07:37.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:25
 (Carlos Roberto)

(Carlos Roberto)

O mundo vivia em plena Guerra Fria entre os blocos capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o socialista, vinculado à União Soviética. O Brasil era presidido por Getúlio Vargas e nem se pensava na Bossa Nova, movimento que revolucionou a MPB. Esses acontecimentos não têm aparentemente nada em comum, mas se interligam quando se trata da última vez em que o América conquistou três vitórias seguidas sobre o Cruzeiro, há 60 anos.

Por conta disso, Fábio Júnior e companhia vão tentar quebrar contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão, essa incômoda escrita.

E a chance só é possível porque o Coelho derrotou a Raposa duas vezes seguidas nas semifinais do Campeonato Mineiro do ano passado.

A última série de três vitórias seguidas do América sobre o Cruzeiro começou em 14 de dezembro de 1952, com um 3 a 2, no Estádio da Alameda, hoje um supermercado na Região Hospitalar.

As outras duas vitórias aconteceram no ano seguinte, 1953. Em 10 de maio, 1 a 0, no Independência.

A terceira vitória americana foi por 2 a 1, também no Independência, em 12 de julho de 1953. Os dois primeiros jogos foram pelo Estadual. O último foi um amistoso.

Vitória decisiva

No clássico de domingo, a vitória será fundamental para as pretensões das duas equipes no Campeonato Mineiro.

Para o Cruzeiro, uma vitória, além de impedir a repetição da trinca americana, servirá para deixar o time ainda mais perto do seu objetivo: terminar a fase classificatória no primeiro lugar geral para jogar em vantagem as semifinais e final.

No caso do América, a situação é outra. O Coelho luta para entrar no G-4, numa briga contra Villa Nova, Tombense e Tupi. E até um empate será desastroso para o time do técnico Paulo Comelli.

Os dois técnicos terão uma semana cheia de treinamentos para corrigir as falhas para a disputa do clássico.

O técnico Marcelo Oliveira tem um problema para resolver, que é o substituto de Dagoberto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Após a vitória de 4 a 2 sobre o Villa Nova, ele deixou escapar que poderia escalar Ricardo Goulart mais avançado, ao lado de Borges. Porém, Elber parece se enquadrar mais nesse perfil, por sua velocidade.

Já Paulo Comelli, do América, começa a montagem do time nesta segunda-feira. E sua aposta deve ser no talento de Rodriguinho e Nikão. 

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