(DUDU MACEDO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)
No duelo entre Atlético e Cruzeiro pela nona rodada do Campeonato Mineiro, neste domingo (4), a palavra "Maria" teve uma nova protagonista. Usada pela torcida do Galo para provocar os rivais celestes, o nome sagrado teve outro contorno: o combate à violência doméstica contra a mulher.
Com a presença ilustre de Maria da Penha, responsável por batizar a lei que pune os agressores, o clássico contou com o Galo apoiando a campanha de combate e denuncia contra quem pratica tal crime.
Vítima de sucessivas tentativas de assassinato pelo parceiro, Maria da Penha Maia Fernandes é o grande símbolo brasileiro na luta feminina contra a violência. Paraplégica em consequência até de tiro de arma de fogo, Maria denunciou o agressor, que foi preso anos depois.
Ela entrou no gramado ao lado do capitão Leonardo Silva, que utilizou a camisa número 180 em alusão ao "disque-denúncia". Maria posou para fotos ao lado do presidente Sérgio Sette Câmara, e agradeceu a participação do Galo na campanha.
"É muito importante que um clube de futebol tenha aderido essa campanha. Acredito que isso incentivará outros clubes a ter um posicionamento igual, o que só ajuda no combate e na proteção das mulheres", disse.